Paraíba possui 35 mil usuários de crack
PB possui 35 mil usuários de crack; 62% são crianças e adolescentes com idade entre 10 e 18 anos15/10/2011 | 14h08min A Paraíba possui 35 mil usuários de crack e 21,7 mil deles – 62% dos viciados identificados – são crianças e adolescentes com idade entre 10 e 18 anos. Os dados são da pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas (Cebrid). Para combater esse problema que a cada dia tem ceifado a vida de muitos adolescentes na Paraíba, o Governo do Estado tem investido em ações e políticas públicas.
Entre as ações está o Plano Estadual de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, denominado "União pela Vida”,apresentado na última quinta-feira (13) no Palácio da Redenção, ao governador Ricardo Coutinho. Primeiro a ser elaborado na Paraíba, o plano foi entregue pela comissão organizadora formada por representantes do governo, de instituições públicas, da sociedade civil e de organizações não governamentais (ONGs).
O plano está dividido em três eixos estratégicos: prevenção, reinserção social e repressão qualificada a partir de metas e ações a serem desenvolvidas de maneira articulada. O objetivo é a formação de uma rede articulada de serviços na área social, educacional e de saúde que desenvolva ações de enfrentamento ao crack e outras drogas.
Outra ação do Governo do Estado é o Centro de Atenção Psicossocial – álcool e droga (Caps-Ad) Jovem Cidadão, que integra a rede hospitalar do Estado. O Centro oferece acolhimento noturno, inclusive nos finais de semana e feriados.
A coordenadora do Centro, Marileide Pereira Martins Teixeira, explicou que o Caps é um serviço de saúde especializado que presta atendimento às pessoas com transtornos decorrentes do uso/abuso de substâncias psicoativas e seus familiares. O objetivo é promover assistência qualificada e especializada a essas pessoas em um ambiente incluso, acolhedor e direcionado à reinserção social dos usuários de forma produtiva-ticipativa.
Segundo Marileide Pereira, o Centro, que faz parte do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack do Governo Federal, é mais um dispositivo das prioridades da gestão estadual, desenvolvendo ações de promoção, prevenção, tratamento e redução de danos aos usuários de álcool e outras drogas.
Ela explicou também que o acesso ao serviço se dar de forma espontânea e oferece aos pacientes assistência médica prestada por equipe multiprofissional composta por médico clínico, psiquiatra, educador físico, enfermeiro, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, arte-terapeuta, técnicos e auxiliares de enfermagem. O serviço será composto de 12 leitos de internação (10 masculino e dois feminino) com atendimentos individuais: clínico, psiquiátrico, psicológico, social entre outros.
No Caps, os pacientes participam de grupos operativos e oficinas de geração de emprego e renda, expressão plástica através da argila, sucata, entre outros. Haverá ainda reuniões periódicas com os familiares dos usuários e várias outras atividades, buscando a recuperação e a reinserção social.
Ainda sobre o Plano Estadual de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, o governador Ricardo Coutinho destacou a importância que as ações do plano sejam desenvolvidas junto às escolas tendo os professores como multiplicadores no trabalho de prevenção e de aplicação dos próprios conteúdos programáticos, além da estruturação de uma rede de assistência social e de saúde para tratamento e recuperação dos usuários.
Outra meta do plano, segundo o governador, é inserir os usuários de drogas em processo de recuperação nos cursos profissionalizantes de curta duração que serão aplicados pelo Governo do Estado. "O Estado precisa se articular com a iniciativa privada para que essas pessoas, já em fase de recuperação, tenham uma qualificação para ingressar no mercado de trabalho com uma renda mensal que permita sair da dependência e se reintegrar à sociedade.
Ações educativas – A secretária de Desenvolvimento Humano do Estado, Aparecida Ramos, disse que outro ponto prioritário é a prevenção por meio da informação sobre os efeitos do crack e pelo desenvolvimento de ações educativas, esportivas e culturais, que criem multiplicadores para impedir o seu uso, já que o crack é capaz de viciar a partir da primeira vez e leva o usuário à morte em pouco tempo.
Aparecida ressaltou que o governo vem desenvolvendo várias ações de enfrentamento ao crack, como o aumento do número de leitos para tratamento, a ampliação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e a formação de 360 profissionais na área de assistência e de saúde para o tratamento aos usuários de crack e outras drogas.
O pastor João Pereira Filho, diretor do Programa Estadual de Políticas sobre Drogas, lembrou que desde janeiro o governo e a sociedade civil começaram a trabalhar para a elaboração do plano, como a criação do cadastro de 67 comunidades terapêuticas que trabalham com dependentes químicos, o levantamento dos CAPS no Estado e a capacitação dos profissionais do SUS e do Sistema Único de Assistência Social (Suas). "O resultado disso é a confecção deste primeiro Plano de Combate às Drogas no Estado da Paraíba. O governador foi muito receptivo ao plano, dando ideias que serão aplicadas na segunda fase do plano, que é a execução das ações”, destacou.
João Filho destacou a importância da participação dos diversos segmentos da sociedade na elaboração do plano. "A execução da política sobre drogas se faz efetiva quando envolve o poder público e o empenho de cada pessoa e de cada comunidade. Numa verdadeira União pela Vida”, finalizou.
Entre as ações está o Plano Estadual de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, denominado "União pela Vida”,apresentado na última quinta-feira (13) no Palácio da Redenção, ao governador Ricardo Coutinho. Primeiro a ser elaborado na Paraíba, o plano foi entregue pela comissão organizadora formada por representantes do governo, de instituições públicas, da sociedade civil e de organizações não governamentais (ONGs).
O plano está dividido em três eixos estratégicos: prevenção, reinserção social e repressão qualificada a partir de metas e ações a serem desenvolvidas de maneira articulada. O objetivo é a formação de uma rede articulada de serviços na área social, educacional e de saúde que desenvolva ações de enfrentamento ao crack e outras drogas.
Outra ação do Governo do Estado é o Centro de Atenção Psicossocial – álcool e droga (Caps-Ad) Jovem Cidadão, que integra a rede hospitalar do Estado. O Centro oferece acolhimento noturno, inclusive nos finais de semana e feriados.
A coordenadora do Centro, Marileide Pereira Martins Teixeira, explicou que o Caps é um serviço de saúde especializado que presta atendimento às pessoas com transtornos decorrentes do uso/abuso de substâncias psicoativas e seus familiares. O objetivo é promover assistência qualificada e especializada a essas pessoas em um ambiente incluso, acolhedor e direcionado à reinserção social dos usuários de forma produtiva-ticipativa.
Segundo Marileide Pereira, o Centro, que faz parte do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack do Governo Federal, é mais um dispositivo das prioridades da gestão estadual, desenvolvendo ações de promoção, prevenção, tratamento e redução de danos aos usuários de álcool e outras drogas.
Ela explicou também que o acesso ao serviço se dar de forma espontânea e oferece aos pacientes assistência médica prestada por equipe multiprofissional composta por médico clínico, psiquiatra, educador físico, enfermeiro, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, arte-terapeuta, técnicos e auxiliares de enfermagem. O serviço será composto de 12 leitos de internação (10 masculino e dois feminino) com atendimentos individuais: clínico, psiquiátrico, psicológico, social entre outros.
No Caps, os pacientes participam de grupos operativos e oficinas de geração de emprego e renda, expressão plástica através da argila, sucata, entre outros. Haverá ainda reuniões periódicas com os familiares dos usuários e várias outras atividades, buscando a recuperação e a reinserção social.
Ainda sobre o Plano Estadual de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, o governador Ricardo Coutinho destacou a importância que as ações do plano sejam desenvolvidas junto às escolas tendo os professores como multiplicadores no trabalho de prevenção e de aplicação dos próprios conteúdos programáticos, além da estruturação de uma rede de assistência social e de saúde para tratamento e recuperação dos usuários.
Outra meta do plano, segundo o governador, é inserir os usuários de drogas em processo de recuperação nos cursos profissionalizantes de curta duração que serão aplicados pelo Governo do Estado. "O Estado precisa se articular com a iniciativa privada para que essas pessoas, já em fase de recuperação, tenham uma qualificação para ingressar no mercado de trabalho com uma renda mensal que permita sair da dependência e se reintegrar à sociedade.
Ações educativas – A secretária de Desenvolvimento Humano do Estado, Aparecida Ramos, disse que outro ponto prioritário é a prevenção por meio da informação sobre os efeitos do crack e pelo desenvolvimento de ações educativas, esportivas e culturais, que criem multiplicadores para impedir o seu uso, já que o crack é capaz de viciar a partir da primeira vez e leva o usuário à morte em pouco tempo.
Aparecida ressaltou que o governo vem desenvolvendo várias ações de enfrentamento ao crack, como o aumento do número de leitos para tratamento, a ampliação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e a formação de 360 profissionais na área de assistência e de saúde para o tratamento aos usuários de crack e outras drogas.
O pastor João Pereira Filho, diretor do Programa Estadual de Políticas sobre Drogas, lembrou que desde janeiro o governo e a sociedade civil começaram a trabalhar para a elaboração do plano, como a criação do cadastro de 67 comunidades terapêuticas que trabalham com dependentes químicos, o levantamento dos CAPS no Estado e a capacitação dos profissionais do SUS e do Sistema Único de Assistência Social (Suas). "O resultado disso é a confecção deste primeiro Plano de Combate às Drogas no Estado da Paraíba. O governador foi muito receptivo ao plano, dando ideias que serão aplicadas na segunda fase do plano, que é a execução das ações”, destacou.
João Filho destacou a importância da participação dos diversos segmentos da sociedade na elaboração do plano. "A execução da política sobre drogas se faz efetiva quando envolve o poder público e o empenho de cada pessoa e de cada comunidade. Numa verdadeira União pela Vida”, finalizou.
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