terça-feira, 17 de maio de 2011

PB registra menor risco de dengue nos primeiros 

dias de maio; veja números


    Da Redação 
PB registra menor risco de dengue nos primeiros dias de maio; veja númerosCom Secom-PB
Entre os dias 1 e 7 de maio a Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou o menor risco de dengue na Paraíba. Com 0,61, ou seja, inferior a um caso em cada cem mil habitantes. Na semana 18, foram notificados 23 casos suspeitos da doença.
Os casos graves da doença não apresentaram aumento significativo e a letalidade tem índice 1,7%, quando, pelo pacto, a missão é manter a letalidade das formas graves da dengue dentro da margem de 2,60%.
“Por quatro semanas o Estado mantém a sua incidência abaixo do limite superior do diagrama de controle que é uma das opções que a SES utiliza para detecção precoce da tendência da doença por semana epidemiológica. explicou a gerente Executiva de Vigilância em Saúde da SES, Júlia Vaz.
Júlia Vaz alerta, no entanto, que a população não pode abandonar a vigilância dos seus domicílios, principalmente, na atual condição do tempo com muita chuva.
Ela afirmou que a SES cumpre agenda dinâmica para manter a dengue controlada no Estado. Dentro do seu papel e na execução das suas atribuições a SES, entre outras atividades, está realizando um trabalho interinstitucional em que a Defesa Civil do Estado e o Corpo de Bombeiros se consolidaram como importantes parceiros no combate ao Aedes aegypti, o mosquito trasmissor.
Veja abaixo a tabela com o balanço dos casos de denge
Casos de dengue clássica2.191
Casos descartados801
Casos de dengue com complicações29
Casos de febre hemorrágica da dengue27
Casos inconclusivos1.267
Óbito confirmado1
Óbito suspeito em processo de investigação1
Casos aguardam término da investigação para confirmação ou descarte3.838

Avaliação 
Para avaliar os casos de dengue, a SES está utilizando o Coeficiente de Incidência, que é um indicador epidemiológico que constitui medida de risco de doença ou agravo. O objetivo é conhecer de forma mais precisa qual foi o risco de adoecer pela ação do Aedes aegypti em cada semana.
Essa ferramenta de avaliação é a razão entre o número de casos novos de uma doença que ocorre em uma coletividade, em um intervalo de tempo determinado, e a população exposta ao risco de adquirir referida doença no mesmo período, multiplicando-se por potência de 10, 100, 1000, 10.000 ou 100.000 que são bases referenciais da população. “Como nossa população é de 3.766.528 (IBGE, Censo 2010) a base referencial utilizada foi de 100.000 habitantes”, explica Júlia Vaz.
Até agora, o maior risco aconteceu no período de 27 de março a 2 de abril, (semana epidemiológica 13), com 23,08 doentes em cada 100 mil habitantes. O menor risco se deu no período de 1 a 7 de maio (semana epidemiológica 18) com 0,61, ou seja, inferior a 1 caso em cada cem mil habitantes.
paraiba1

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