PB registra menor risco de dengue nos primeiros
dias de maio; veja números
Entre os dias 1 e 7 de maio a Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou o menor risco de dengue na Paraíba. Com 0,61, ou seja, inferior a um caso em cada cem mil habitantes. Na semana 18, foram notificados 23 casos suspeitos da doença.
Os casos graves da doença não apresentaram aumento significativo e a letalidade tem índice 1,7%, quando, pelo pacto, a missão é manter a letalidade das formas graves da dengue dentro da margem de 2,60%.
“Por quatro semanas o Estado mantém a sua incidência abaixo do limite superior do diagrama de controle que é uma das opções que a SES utiliza para detecção precoce da tendência da doença por semana epidemiológica. explicou a gerente Executiva de Vigilância em Saúde da SES, Júlia Vaz.
Júlia Vaz alerta, no entanto, que a população não pode abandonar a vigilância dos seus domicílios, principalmente, na atual condição do tempo com muita chuva.
Ela afirmou que a SES cumpre agenda dinâmica para manter a dengue controlada no Estado. Dentro do seu papel e na execução das suas atribuições a SES, entre outras atividades, está realizando um trabalho interinstitucional em que a Defesa Civil do Estado e o Corpo de Bombeiros se consolidaram como importantes parceiros no combate ao Aedes aegypti, o mosquito trasmissor.
Veja abaixo a tabela com o balanço dos casos de denge
Casos de dengue clássica | 2.191 |
Casos descartados | 801 |
Casos de dengue com complicações | 29 |
Casos de febre hemorrágica da dengue | 27 |
Casos inconclusivos | 1.267 |
Óbito confirmado | 1 |
Óbito suspeito em processo de investigação | 1 |
Casos aguardam término da investigação para confirmação ou descarte | 3.838 |
Avaliação
Para avaliar os casos de dengue, a SES está utilizando o Coeficiente de Incidência, que é um indicador epidemiológico que constitui medida de risco de doença ou agravo. O objetivo é conhecer de forma mais precisa qual foi o risco de adoecer pela ação do Aedes aegypti em cada semana.
Essa ferramenta de avaliação é a razão entre o número de casos novos de uma doença que ocorre em uma coletividade, em um intervalo de tempo determinado, e a população exposta ao risco de adquirir referida doença no mesmo período, multiplicando-se por potência de 10, 100, 1000, 10.000 ou 100.000 que são bases referenciais da população. “Como nossa população é de 3.766.528 (IBGE, Censo 2010) a base referencial utilizada foi de 100.000 habitantes”, explica Júlia Vaz.
Até agora, o maior risco aconteceu no período de 27 de março a 2 de abril, (semana epidemiológica 13), com 23,08 doentes em cada 100 mil habitantes. O menor risco se deu no período de 1 a 7 de maio (semana epidemiológica 18) com 0,61, ou seja, inferior a 1 caso em cada cem mil habitantes.
paraiba1
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