domingo, 3 de abril de 2011

Solução para braço de Shaolin pode estar nos EUA

Solução para braço de Shaolin pode estar nos EUA
Após quase três meses em coma, shaolin não apresenta melhoras; solução para braço do humorista pode estar nos EUA

Após quase três meses em coma, Shaolin não apresenta sinais de melhoras e médicos não dão previsão de novo procedimento cirúrgico. O humorista continua em coma na UTI do Hospital das Clínicas em São Paulo e solução para seu braço pode estar em Atlanta, nos Estados Unidos.

É que uma mulher de 21 anos recebeu um transplante completo de mão e, segundo anunciou a Escola de Medicina da Universidade Emory, a estudante Linda Lu passou por uma cirurgia de 19 horas no último dia 12 de março para poder contar com a “nova” mão. O material veio de um doador não identificado.

Duas equipes – uma dedicada à paciente e outra, à mão do doador – participaram da operação que terminou já no dia 13. Liderados pela médica Linda Cendales, cirurgiões, anestesiologistas, enfermeiras e auxiliares integraram o grupo, que conectou ossos, tendões, nervos, vasos sanguíneos e a pele do membro em Linda Lu.

A paciente ainda vai passar mais três meses em Atlanta para se recuperar do procedimento. Para Cendales, a cirurgia é uma esperança a pessoas que perdem mãos e braços, lembrando do caso de militares a serviço dos Estados Unidos no Afeganistão e no Iraque.


Nos Estados Unidos, o primeiro transplante foi feito em 1999, com Linda Cendales presente na equipe médica. O receptor vive com o membro até hoje e é o caso mais duradouro deste tipo de transplante. A médica também participou do segundo transplante de mão no país, realizado em 2001.

A segunda tentativa aconteceu anos mais tarde, em 1998, na França. O paciente conseguiu manter o órgão durante dois anos, mas desistiu ao parar de tomar os imunossupressores e pediu para ter a nova mão removida.

Nos Estados Unidos, o primeiro transplante foi feito em 1999, com Linda Cendales presente na equipe médica. O receptor vive com o membro até hoje e é o caso mais duradouro deste tipo de transplante. A médica também participou do segundo transplante de mão no país, realizado em 2001.


Simone Duarte

PB Agora

com Folha de São Paulo

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