Ricardo nega que prestadores de serviço trabalham sem receber
O governador Ricardo Coutinho (PSB), em visita ao Sertão neste fim de semana, comentou acusações de que existem prestadores de serviço do Estado, na região, que estão trabalhando sem receber. Ele negou a ocorrência do fato e disse que se alguém estiver nessa situação é porque não foi contratado.
“Se estão trabalhando sem receber é porque não foi contratado. Se alguém mandou assumir cargo, sem contrato aí o Governo não poder fazer nada”, disse o governador em entrevista veiculada no programa Polêmica Paraíba, da Paraíba FM.
Ricardo destacou que apenas ele tem autonomia para ordenar a contratação de prestadores de serviço e que caso outra pessoa tenha convocado servidores isso foi feito de forma irregular. “Só quem contrata é o Governo. Acabou esse tempo de cada secretaria mandar em si mesmo”, afirmou.
Durante a entrevista o governador também falou sobre o rompimento de contrato com o Banco do Brasil, que executava o pagamento da folha de pessoal do Estado. De forma genérica ele disse que a instituição não “estava se comportando como se tivesse à altura do momento em que a Paraíba precisa e vivencia”. Ele informou que o Governo tentou uma negociação com o banco, mas a direção não se interessou.
Sem pagamento
Divergindo do que disse o governador, um homem que se identificou como ex-funcionário de uma escola estadual entrou em contato com o Paraíba1 afirmando não ter recebido ainda o seu salário referente a janeiro. Carlos Antônio era inspetor na escola estadual Adélia França, no bairro do Valentina, e contou ter sido exonerado no episódio de demissão coletiva de prestadores de serviço do Estado, no início do ano.
Ele explicou que seu afastamento do cargo está datado em 1º de janeiro no site do Governo, porém, só foi exonerado no dia 29, depois de trabalhar durante todo o mês. Ele informou que ainda não recebeu o seu salário referente a esses 29 dias de trabalho.
Carlos afirmou que, no Centro Administrativo, o informaram que sua matrícula tem que ser reativada para que, só assim, ele seja pago. “Não quero voltar, não estou cobrando emprego de ninguém, queria pelo menos receber”, reclamou.
paraiba 1
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